
Evangelismo é sempre um tema animador, é algo que deve ser encarado naturalmente pela igreja, não deve ser visto como uma tarefa pesada e desagradável.
Aliás, nunca saia de casa sem um folheto evangelístico, nunca se sabe quem Deus pode colocar em seu caminho, seja na rua, no ônibus ou no metrô.
Gosto muito da passagem bíblica onde Pedro está caminhando e se depara com um paralítico na porta do templo. Nem se pode imaginar quanto tempo esse homem ficou esperando que alguém o percebesse, olhasse para ele. Mas Pedro eleva o seu olhar e se comove com a situação do paralítico e diz: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo, levanta e anda!
O poder de Deus nos foi dado para ser usado. Não podemos passar pelas pessoas sem percebê-las, sem nos comover com a situação de escravidão a que o inimigo as submete.
Lembro-me que certa vez fui fazer um exame na Santa Casa e na saída, no caminho para a estação de metrô, fui abordada por dois meninos.
Eles queriam dinheiro para se alimentar, mas eu não ia dar dinheiro assim no meio da rua, nem sabia quais eram as intenções dos garotos.
Eu disse que não daria dinheiro, mas pagaria um lanche ou o que eles quisessem comer, numa padaria logo no começo da rua.
Eles foram caminhando comigo até a padaria e alí fizeram seus pedidos. Pareciam realmente famintos. Eles me contaram um pouco da sua história, não diferente de tantos outros meninos que não tem alimentação adequada.
Eu tinha na minha bolsa um livro sem palavras que conta o plano de salvação através de cores, e aí começei a ministrar enquanto eles comiam.
Os meninos eram atenciosos e educados, fizeram várias perguntas e saíram de lá verdadeiramente alimentados.
O moço da padaria, que os serviu, também estava com os ouvidos atentos para o que eu falava com os meninos. As pessoas tem sede de Deus.
Na saída eles me agradeceram pelo alimento e pela história, ainda me disseram que iriam começar a pedir dinheiro para ter com o que se alimentar de noite.
Eu dei algum dinheiro a eles e me despedi, sabendo que a semente foi lançada.
Outra vez encontrei uma moradora de rua, uma senhora que parecia estar enferma; só pude orar por ela e ir até um mercado mais próximo comprar-lhe algo para comer.
Certamente também algo mudou na vida dessa senhora.
Espero que você tenha os olhos abertos para essas pessoas necessitadas, e o seu coração se comova.
Tembém gostaria de relatar uma experiência com relação à missões indígenas. Presenciei uma opressão que nem eu mesma acreditava que pudesse existir, mas ví com meus próprios olhos.
Sabe que eu adotei os povos indígenas em oração, sempre cogitei a possibilidade de fazer um trabalho evangelístico em uma aldeia.
Marcelo e eu nos casamos e moramos um tempo em Boracéia, no litoral. Deus permitiu que morássemos na Avenida Guarani, e lá no fim da rua situa-se a aldeia guarani.
Eu achei ótimo morar em um lugar privilegiado com relação a missões, é um campo vasto.
Mas em todo o tempo em que lá moramos, não conseguimos entrar na aldeia nem uma vez sequer - não por falta de vontade. Embora houvesse a barreira cutural e linguística, o maior problema foi a impossibilidade de entrada de visitantes por causa da FUNAI.
Eles não permitem estranhos na aldeia, mas a bebida e tantas obras nocivas entram e conseguem causar um estrago muito grande.
Esse é plano do inimigo para manter essas pessoas presas num mundo de medo e pecado.
Para voltar para a aldeia, necessariamente os índios precisavam passar pela frente de nossa casa. Eu via índios andando cambaleando pela rua, totalmente bêbados. Nem era uma bebedeira comum, eles parecian inconscientes, como se estivessem sendo puxados por alguém. Estavam possuídos, o inimigo os arrastava de volta para a aldeia ao entardecer.
A opressão era grande, agora eu sei quão grave é a situação dos povos indígenas.
Veja um artigo que uma irmã me enviou e una-se anós em oração:
Ano 1, Número 2 - Dezembro de 2008 Restrição à entrada de missionários em terras indígenas - Oração urgente!Restrição à entrada de missionários em terras indígenas - Oração urgente!Já está na Casa Civil, aguardando a assinatura do Presidente, mais um decreto de lei* que restringe a entrada de missionários, pesquisadores e ONGs em terras indígenas. Se assinado, para um missionário entrar em terra indígena terá que enviar seu projeto para o Ministério da Justiça e, dependendo da área, também para o Ministério da Defesa e Conselho de Defesa Nacional. Aqueles que já estão em área terão 180 dias para submeter seus projetos a tais órgãos e, possivelmente, terão que deixar a área até sair a aprovação.
Em termos práticos, sabemos que pelo menos grande parte desses projetos jamais será aprovada, não por falta de consistência mas por causa da resistência ao evangelho. Lembremos que equipes missionárias já foram retiradas de terras indígenas no Brasil sem jamais conseguirem autorização para retornarem.Estamos articulando uma reunião no Congresso Nacional, com os parlamentares da frente evangélica, na próxima quarta-feira, dia 17, logo após o culto semanal normalmente realizado as 9 h. no anexo 2. Na ocasião disponibilizaremos a cada um deles, e suas assessorias, uma cópia do nosso recém escrito Manifesto. Todos os que puderem participar serão bem vindos. Já mobilizamos os colegas de Anápolis e Brasília - Asas de Socorro, MNTB, SIL, ATINI, JMN e outros.
A exemplo da rainha Ester (4.16), gostaríamos de convidá-lo a juntar-se a nós em oração para que tal decreto não seja sancionado. Temos poucos dias, mas sabemos que o Senhor pode intervir e transformar o mal em bem.
Rocindes Corrêa
Diretor
AMTB - Associação de Missões Transculturais Brasileiras – é formada por 35 Agências Missionárias Brasileiras, as quais representam mais de 50 denominações evangélicas em nosso país.»
Cassiano Batista da Luz »
Edward Gomes da Luz»
Rocindes Corrêa»
Ronaldo Lidório
As barreiras são muitas, o inimigo se levanta quando nos dispomos a fazer a obra.
Não passe correndo, olhando para baixo, mas eleve o seu olhar as pessoas carentes da salvação.
Que você tenha um sentimento solidário e de amor para com as almas perdidas.
Não fique sem palavras diante disso, mas reponda: Eis-me aqui, Senhor, envia-me.
Beijos
Aurea Souza
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