
Gosto muito de tudo o que se relaciona à música, cresci aprendendo a apreciar essa arte.
Minha irmã ouvia a rádio Alpha FM, não que eu esteja fazendo propaganda, mas eu era pequena e ouvia minha irmã cantarolando as canções que tocavam nessa rádio, a sua maioria, em inglês.
Aprendi a gostar de música, e de inglês por causa da música. Minha irmã tinha um caderno onde escrevia as letras de canções em inglês, e eu copiei todo esse caderno, traduzindo-o todinho com a ajuda de um dicionário. Eu estava na terceira série, meus artistas preferidos eram os Carpenters e Paul MacCartney.
Fiquei feliz quando consegui sozinha traduzir "Only Yesterday". É ótimo quando você entende o que as pessoas dizem, não? Para mim foi fascinante e a partir daí, comecei a me interessar mais por inglês. Meu irmão tinha um disco do Paul MacCartney, "Pipes of Peace". Era o disco que mais ouvia e me divertia traduzindo as letras do encarte. - Não me edificava em nada, a não ser o fato de treinar uma língua estrangeira.
Bem, pelo menos a música "secular" me ajudou a apreciar o canto e a língua inglesa.
Isso eu digo por que antigamente o louvor não era muito divulgado. Não havia clipes, nem emissoras de tv e rádio evangélicas, enfim; Lembro-me que os discos evangélicos eram bem mais caros que os chamados seculares.
O louvor na igreja era um momento, digamos, para dar corpo ao culto antes da mensagem.
Hoje eu vejo a adoração como um ministério, o período do louvor é um momento tão importante quanto qualquer outro do culto. As letras da música evangélica estão cada vez mais apaixonadas, cheias de conteúdo, sólidos conceitos teológios e bem mais elaboradas. Existe hoje um cuidado com a harmonia vocal, o louvor tem bem mais preparo técnico.
Antes, creio que pensava-se que a técnica e preparo vocal são vaidade. Quem se aprimorava um pouco mais corria o risco de ser acusado de estrelismo ou de falta de espiritualidade. Sofria barreiras e preconceitos, afinal, gravar disco e se apresentar fora é coisa do mundo. É o que pensavam.
É bem verdade que hoje existem "cantores gospel", que são considerados "artistas evangélicos", que promovem verdadeiros "shows".
Isso até é muito bom, Deus merece o louvor mais profissional, mais perfeito, mais harmonioso e técnico que se possa oferecer.
Por que não louvar a Deus enchendo um estádio com uma multidão declarando que só o Senhor é Deus?
Ainda nessa manhã exibiram na tv um clipe do Diante do trono,Um clipe lindo, uma multidão de pessoas.
O povo de Deus é numeroso, é forte, e precisa descobrir essa força que existe quando estão reunidos em adoração. Arrepia mesmo, o chão treme. E o que é melhor, o diabo treme e se arrepia de medo quando o povo de Deus se reúne, pois sabe que a presença de Deus será forte.
Deus diz na Bíblia que não habita em lugar nenhum feito por mãos, mas Deus habita em meio aos louvores. Sabe o que é isso? Deus se sente atraído e vem com sua presença quando o invocamos e louvamos o seu nome.
Por falar em Diante do Trono, outro dia assisti a Ana Paula Valadão no programa do Raul Gil. Que unção em suas palavras. Ela abençoou as famílias do Brasil, foi voz profética. Ela foi representante do povo de Deus, falou tudo o que eu gostaria de falar para o mundo.
Os homens devem saber como é a sensação de assistir futebol em dia de decisão e ver o seu jogador preferido fazendo um gol atrás do outro. Assim eu me senti naquele dia, só não gritava "gol!", mas gritava "Amém!!". Que alegria e que orgulho ver a Palavra de Deus entrando nos lares, o diabo usa tanto a música e a mídia, os crentes não podem se acovardar diante disso. Admiro o trabalho do Diante do Trono por isso, a Ana Paula é uma guerreira corajosa.
Agora, a diferença é que para o levita não existe carreira, mas existe ministério. É um chamado especial, que deve ser levado à sério.
Já hoje não consigo ouvir música secular, parece que não se fazem mais músicas como antigamente. Para falar a verdade, não gosto de nenhum desses cantores que surgiram recentemente. As músicas estão mais vazias, sem graça, sem harmonia. O conteúdo é cada vez mais nocivo, as letras só falam de sexo e de uma forma muito banal.
Enfim, creio que a música evangélica conquistou o seu lugar e parabéns para os que a representam.
O jovem levita, que para aprender a tocar não tinha referência, senão artistas seculares, agora tem o "News Boys", por exemplo, que tem um baterista que toca até de cabeça para baixo - E são servos do Senhor. Alguém como eu, que gosta de cantar, não precisa de referência secular quando se tem Ana Paula Valadão, Aline Barros, Fernanda Brum - que tem um grave poderoso- Eduardo e Silvana e tantos outros levitas capacitados.
Que os levitas de Deus se superem cada vez mais!
Um dos enganos que se cometia, e que o inimigo fez muitos irmãos acreditarem, é que a bateria, a guitarra e certos rítmos musicais são do diabo.
Nunca diga isso! O diabo não tem nada!
Ele rouba, sim, deturpa o que vem de Deus, mas ele não tem nada.
A música vem de Deus, e é o único ministério que levaremos para o céu. Já parou para pensar nisso?
Portanto vá ensaiando agora para cantar no coral lá na glória!
Beijos
Aurea Souza
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